sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma empresa com fins lucrativos pode ir atrás de doadores?


Dizem que o mundo é feito de perguntas. Mas, provavelmente, o que mais nos satisfaz são respostas. Ficar com uma pergunta sem resposta é o mesmo que beber cerveja sem álcool – sobretudo: sem graça. No entanto, algumas respostas são muito difíceis de serem respondidas. Um pouco porque a pergunta está errada mas outro grande tanto porque são difíceis mesmo.

O que aconteceu foi que um grande amigo me disse que gostaria de montar uma organização nos modelos da Volans e SustainAbility, as quais seguem um modelo híbrido entre ONGs e empresas particulares. No entanto, considerou que era impossível esse tipo de organização no Brasil, resolvendo montar uma empresa de consultoria e uma ONG separados. Eu nunca vi barreiras para isso, sempre achei que era completamente possível esse modelo híbrido [1]. No entanto, atualmente, volto a ter algumas dúvidas, pois será que é realmente fácil uma empresa com fins lucrativos conseguir doadores para os seus projetos ?

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A tarde em Londres do ano de 1662 que tem salvado milhares de espécies selvagens


John Graunt, um morador da cidade de Londres do meio do século XVII (1662), estava entediado e resolveu saber quantos moradores havia na sua cidade. No entanto, considerou que contar todo mundo poderia entediá-lo ainda mais, sem avaliar outros percalços. Como provavelmente que muitos Ingleses não gostariam de ser contados, ou outros não teriam tempo pois estariam atrasados para o 25° copo de chá do dia, além daqueles que gostariam de saber o porque daquela contagem e tentariam discutir quais os motivos que levam uma pessoa a fazer isso, chegando a conclusão de que tudo faz parte da falta de sentido da vida e entrariam em depressão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“Pensando globalmente, agindo localmente”


A primeira vez que vi o título desse post foi em uma camiseta. Eu sei que citar camisetas na rua não é muito, digamos, científico. Mas aquela ideia realmente me fez pensar muito. Porque diante dos problemas ambientais e sociais que temos hoje, apenas pensando globalmente poderemos atingir reais mudanças no modo que usamos os recursos naturais ou na injustiça social. No entanto, ao mesmo tempo, entre as quase sete bilhões de pessoas que vivem no mundo hoje não existem duas que são iguais. Todos têm características próprias e, até mesmo, caprichos. Por isso, embora seja importante pensar globalmente, os objetivos e as ações para isso devem ser remoldados para a realidade de cada comunidade – agir localmente.